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“Texto muito bom, com todo respeito eu copiei deste link aqui.”

Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Mais do que um simples “garrancho”, a disgrafia é um problema que exige tratamento motor e ou psicológico.


Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança.

Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que “garranchos”: além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael.


O disgráfico tem dificuldade de segurar o lápis da maneira correta e de escrever frases alinhadas. Com tratamento adequado, pode conquistar uma letra melhor em seis meses e resolver os possíveis problemas escolares

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-los na letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.